segunda-feira, 28 de junho de 2010

Prática Pedagógica III / Necessidades Educativas Especiais

  O trabalho sobre os Portadores de Necessidades Especiais no contexto da Educação Inclusiva, foi essencial para todos e todas, creio que saber as diferenças da Educação Especial para a Educação Inclusiva foi fundamental para retirar as dúvidas que tinhamos sobre este tema tão discutido atualmente.
Este trabalho foi elaborado no 2°semestre pelas alunas: Emilly Silva, Letícia Guedes e Lilian ( turma manhã) onde tivemos a preocupação de fazermos todo um recorte histórico sobre como e onde viviam essas pessoas e como está hoje em dia.

Com a visão de que devemos refletir sobre o desafio agora proposto à Escola Fundamental, de INCLUIR alunos e alunas com necessidades especiais (deficientes mentais, crianças com limitações sensoriais ou neurológicas etc) e para tanto "não há receitas";
Debatemos com os colegas também sobre a dificuldade de romper a lógica da doença/deficiência, quando pensamos na educação especial; E este debate ocorreu também neste 3° semestre.

Acreditamos que recordar este trabalho elaborado, no 2°semnestre é de extrema relevância pois, foi um link para trabalharmos neste 3° semestre.
Cabe ressaltar, que neste 3° semestre aprendemos na disciplina de Prática Pedagógica III os conceitos de Integração/Inclusão, onde foi enfatizado a diferença destes conceitos no contexto escolar.

Portanto sabemos, que o conceito de Integração significa que o aluno deve se adaptar a escola e o mesmo que deve se modificar para assim poder ter maior identificação com seus colegas ditos "normais".
De acordo com o site Canal do Educador, ressalta que o conceito de integração é um processo pela busca da normalização deste aluno. Porém o conceito de inclusão significa que a escola se adapta para receber esse aluno, promovendo palestras, seminários, eventos, dentre outras questões para um maior entendimento dos professores neste desafio.

Este trabalho foi baseado:

na entrevista de Claudio Roberto Baptista Professor do Programa de Pós- Graduação em Educação da UFRGS, Doutor em Educação.
Lino de Macedo Professor de Psicologia do Desenvolvimento do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
Referências:

BRASIL.Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB Lei n°9394/96

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia.Rio de Janeiro: Paz e Terra,1996.
http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/integracao.htm

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Educação e Corporiedade



Plano de aula, elaborado pelas alunas: Barbara Reis, Emilly Silva e Paola Saturnino




TRANSTORNOS DE TIQUES E DEFICIENTES FÍSICOS

OBJETIVO
Promover a integração e socialização dos alunos nas atividades propostas, desenvolvendo o aspecto cognitivo através das perguntas e do tema proposto pelo professor. Desenvolver o aspecto motor, motricidade ampla, atenção e reflexo.

RECURSOS

 Bola;
Garrafa de água mineral 5l vazia;
Cartões com perguntas;
ORGANIZAÇÃO PRAGMÁTICA DO TEMPO DE AULA

Tempo de aula: 45min


Parte inicial: 10min
 
ABRIR A PORTA

Os jogadores de mãos dadas formam um círculo, exceto um que ficará de fora. Dado o sinal, o jogador que está fora do círculo caminhará e gritará: janelinha, janelinha, portinha, campainha. Nesse momento ele bate nas costas de um dos colegas, este terá que sair e tentar pegá-lo enquanto ele tenta pegar o lugar deixado pelo colega. Como nós temos alunos com Necessidades Educativas Especiais às crianças não podem correr terão que caminhar para que todos possam participar sem se machucar.
 
Parte principal: 30min


TU FALAS E EU RETRUCO

Formação em círculo, onde cada participante será numerado. O professor segurando uma bola inicia uma visita a um Zoológico, por exemplo. Eu fui ao Zoológico e, logo na entrada, avistei UMA arara, o aluno com o número UM pega a bola e retruca UMA arara não, SEIS macacos, atirando a bola no número SEIS. O aluno correspondente ao número SEIS retruca SEIS macacos não, QUINZE tartarugas, tocando a bola no colega correspondente ao número. E assim por diante. Quando alguém errar, ou deixar a bola cair no chão, deve sortear uma pergunta que está no pote ao centro da roda, depois de responder todos trocam de lugar e o aluno que “errou” inicia uma nova rodada, porém, visitando outro lugar.
Parte Final: 05min
 
 
RELAXAMENTO


Sentados em rodinha as crianças devem fechar os olhos, inspirando pelo nariz e expirando pela boca, devem prestar atenção na passagem de ar por dentro do corpo e devem fazer o ar chegar até a barriga, sempre que inspirarem procurar encher primeiro os pulmões depois a barriga. Repetir cinco vezes este ciclo. Assim que as crianças ficaram calmas pedimos para que imaginem um campo bem verdinho com flores bem coloridas, vamos fazer com que as crianças cheguem perto das flores e sintam o seu cheiro, depois elas vão enxergar um rio bem calminho, com águas limpinhas e com peixes coloridos. Agora elas vão sentir o calorzinho do sol que esta sobre elas, o professor vai resaltar que as crianças sintam o calor do sol em todo corpo e como essa sensação é gostosa e quentinha. Após essa sensação de bem estar o professor irá pedir para que as crianças comecem bem devagar a espreguiçar e bocejar abrindo os olhos bem devagar. Finalizando assim a aula e retornando para sala de aula.

Roteiro de Obsevação


 ENTREVISTA E OBSERVAÇÃO

Atividade referente às disciplinas de: Educação e Corporeidade; Didática, Necessidades Educativas Especiais e Prática Pedagógica III.

1. Nome da escola: Escola Estadual Antônio de Castro Alves.
2. Endereço: Rua Ceará.
3. Nome da (o) diretor (a) da escola: André.
4. Nome da (o) professor (a) e função do respondente: Rita de Cássia – pedagoga/orientadora

5. Número de alunos total na escola: 1000 (aproximadamente).

6. Série que realizou a(s) observação (s): 2º ano do ensino fundamental.

7. Número de alunos total da turma que foi observada: 30 alunos.
8. Número de alunos com NEE em toda a escola: 2 alunos. Que necessidades e séries freqüentam: 2 Deficientes físicos (1º ano ensino médio; 3º ano ensino médio).

9. Número de alunos com NEE na turma observada: nenhum diagnosticado.

10. Que necessidades: não se aplica.

11. Quais as idades respectivamente: não se aplica.

12. Quantos professores na turma:
 1(uma) professora.

13. A escola possui acessibilidade físicas e na comunicação (interpretes, etc.) Possui. Quais?
A escola possui fácil acessibilidade física (não possui locais de difícil acesso, possui rampas, barras de ferro). A escola não possui interprete, nem sala de recursos.

14. Descrição do local de observação: estrutura física e organizacional (instalações físicas, direção, secretaria, conselhos, associações/grêmios, turmas/séries, horários de funcionamento, normas disciplinares para estudantes, professores/as e funcionários/as).

A escola possui em torno de 30 salas de aula, mais 5 salas que foram construídas de maneira emergencial. Possui um campo de futebol, uma quadra de vôlei/basquete, espaço para os alunos jogarem xadrez, biblioteca, secretaria, sala de vice direção de fácil acesso, sala dos professores, sala da coordenação pedagógica. A secretaria funciona de segunda a sexta, das 8hs às 19hs. Sendo que na quarta-feira durante a manhã, é realizado expediente interno para organização de dados e documentos, portanto, não é realizado o atendimento aos estudantes neste período. Durante o período de observação (1 semana, durante o período da manhã) podemos observar a biblioteca aberta apenas dois dias. Foi explicado que nem sempre é disponibilizado professor para a determinada tarefa de bibliotecário. Uma vez a cada 15 dias, os professores reunem-se nos seus determinados turnos para a realização de seus planejamentos, e organização de alguns assuntos burocráticos da escola. Questionando a pedagoga, se este período de tempo era suficiente para a organização de todos os planos de aula, ela disse que cada professor possui períodos livres de acordo com seus respectivos horários. No dia da reunião de professores, a escola faz os períodos de aula reduzidos. A escola possui Grêmio Estudantil, porém, na maior parte do tempo fica fechado.

15. Comente como acontece o processo de matrícula dos alunos com NEEs:
Como a escola possui poucos alunos especiais, a escola não possui um procedimento especifico para estes alunos.

16. Como é desenvolvido o programa curricular dos alunos com NEEs, no que se refere ao processo ensino e aprendizagem. Tem adaptação de programa? E quanto ao desenvolvimento das atividades, como acontece?

Os alunos com necessidades especiais não possuem currículo específico, não foi feita nenhuma adequação curricular significativa. As atividades são realizadas normalmente, apenas com mudanças nas aulas de Educação Física.
17. Existe um sistema de suporte técnico-pedagógico para o professor que atua com alunos com NEEs.

A orientação que os professores recebem para lidar com os alunos com NEEs são mínimas, sem nenhuma formação específica, nem cursos. A coordenação pedagógica é bastante disposta a auxiliar, mas possui limitações visíveis.

18. Existe atendimento educacional especializado para os alunos que dele necessitarem. Como acontece.

A escola conta com o serviço de SOE, e SSE, onde trabalham supervisores e orientadores com formações variadas, nem sempre pedagogos. Sempre que os alunos necessitam existe um profissional disponível para auxiliá-lo e prestar ajuda. Caso necessite contato com a família a escola liga e marca reunião.

19. Quanto ao planejamento dos planos de aula. Quais as orientações que são dadas ao professor.

Os professores possuem liberdade na realização dos planejamentos e planos de aula, caso necessitem de algum auxílio da equipe pedagógica, eles estão disponíveis, e são prestativos no que os professores precisarem.

20. Que dinâmicas e recursos são utilizadas na sala de aula?

A sala de aula possui diversos materiais concretos, cartazes produzidos pelos alunos expostos nas paredes, à sala é bastante colorida, com vários temas trabalhados nos cartazes e imagens. A professora explora todos os recursos disponibilizados em relação aos materiais na sala de aula.

21. Como acontece o processo de avaliação?

A avaliação é realizada através do parecer descritivo. A professora utiliza como instrumentos de avaliação: trabalhos realizados em aula, organização do caderno, realização dos temas, postura em sala de aula (cooperação, organização, comportamento em sala de aula, e nas atividades externas).


QUANTO A OBSERVAÇÃO NA SALA DE AULA


1. Perfil sócio-econômico dos/das estudantes: Classe média baixa.

2. Estruturação da sala de aula: as salas são bem estruturadas, bem pintadas, janelas de vidro, cortinas. Tudo bem organizado.

3. Organização dos alunos em sala de aula:

Os alunos são agitados, mas quando a professora chama a atenção, ou propõe alguma atividade, todos ficam atentos. São muito criativos e dispostos.
4. Descrição das atividades a serem observadas: da participação professor-aluno, e regência do docente, considerando os seguintes aspectos:

Pontualidade do (a) docente: Assim que toca o sinal para a entrada, a professora se dirige a sala de aula.

Pontualidade dos (as) discentes: Os alunos já estão sempre à espera da professora, em fila para entrar na sala de aula.

Postura do (a) docente regente frente à turma: A professora demonstra conhecer bem os alunos, demonstra autoridade perante aos alunos, e os trata de maneira muito afetuosa.

Resolução de situações-problema: Quando surge alguma dificuldade em sala de aula, a professora sempre levanta a determinada questão para todo o grupo, permitindo que todos socializem a questão, e se pronunciem a respeito.

Relação aluno (a) /aluno (a): Os alunos são agitados, porém muito atentos à fala da professora. Apesar de algumas piadas, comuns nessa faixa etária, e fase de vida, percebe-se que respeitam os colegas, e a maioria, sempre ajuda o colega que demonstra alguma dificuldade.

Relação professor (a) /aluno (a): O professor chama cada aluno pelo nome, e demonstra conhecer bem cada aluno, sabendo intervir de maneiras diferentes com cada um. Poucas vezes precisou levantar a voz, é bastante carinhosa com os alunos, e sempre disposta a cooperar no processo de aprendizagem dos alunos.

Desenvolvimento das atividades: Todas as atividades propostas pela professora foram bem aceitas pelos alunos, algumas com certa dificuldade e resistência no início, mas eles sempre realizaram todas as tarefas, por vezes, intervindo diretamente com os outros colegas.

Dinâmica de sala de aula (métodos): Os métodos e intervenções realizadas pela professora pareceram ser bastante adequados com a turma.

Uso da linguagem: A linguagem utilizada pela professora era totalmente de acordo com as situações, e sempre propicias ao respectivo momento.


HISTÓRICO DE SUA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA:

a) Solicitar informações sobre a participação na EF escolar e em atividades de recreação e lazer.

A Educação Física nos anos iniciais é realizada uma vez na semana pelo professor regente da turma. O recreio da escola na maioria das vezes conta com materiais disponibilizados pelos professores, normalmente os alunos jogam futebol e vôlei no recreio.

b) A turma realiza atividades com professor (a) regente da turma ou professor de educação física.

A turma observada realiza atividades de educação física com o professor regente da turma.

c) Identificar adaptações realizadas em jogos, atividades recreativas e práticas desportivas.

Em razão da turma observada não possuir alunos com NEE, nos jogos não há adaptações.

d) Como foi a atuação do professor (a).

Muito satisfatória, pois, na aula observada a professora se deteve muito em trabalhar as atividades físicas com um texto referente ao corpo e enquanto a professora lia os alunos faziam os movimentos com o corpo de acordo com o texto e com sua imaginação.

e) Fatores motivacionais para a prática de atividade.

O trabalho com a imaginação das crianças, foi muito satisfatório.

f) O aluno (a) sente alguma dor, desconforto no dia a dia?

Nada constatado.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Didática: Planejamento e Avaliação


Frases referentes ao texto de Avaliação, da disciplina: Didática: Planejamento e Avaliação




O professor irá avaliar da mesma forma como ensina, ou seja, a avaliação é diretamente proporcional ao ensino.


A avaliação é muitas vezes incorporada de forma errônea, pois o professor baseia-se no senso comum para avaliar, ou até mesmo em algum professor mais experiente.

O aluno é condicionado pela forma de avaliação do professor.

Ensino – aprendizagem – avaliação (atividade pedagógica)

A avaliação não deve ser um instrumento de controle,ou penalidade... e sim, uma forma de diagnosticar as deficiências do aluno em relação a aprendizagem.

Qualquer atividade habitual poderá servir como instrumento de avaliação, não é necessário que mude o percurso normal da aula.

Avaliação de processo serve para que o professor avalie como o aluno está aprendendo, como ele poderá intervir nas dificuldades do aluno. Serve para que o professor possa identificar novas possibilidades de aprendizado.

A avaliação de produto tem como objetivo o rendimento final de uma determinada etapa. Tem função classificatória. Identifica-se de uma forma geral se os objetivos foram ou não alcançados.


Dar nota aos aspectos afetivos é bastante controverso pois é importante que o aluno tenha um fator motivacional pelas suas atitudes (assiduidade, responsabilidade, cooperação), porém, o professor precisa atentar para o fato de que ele estará dando a nota para aquilo que o aluno apresenta, sendo que muitas vezes, o aluno “esconde” o que realmente é.

Nota ou conceito é apenas uma constatação de um processo avaliativo construído a longo prazo.

Didática: Planejamento e Avaliação


Referencial Teórico elaborado pela aluna : Emilly Silva, na disciplina de Didática: Planejamento e Avaliação 


É na escola que sistematizamos as experiências e recriamos, pensamos, pois a educação socializa os acúmulos da humanidade, não se trata de uma simples transmissão e para tanto o (a) pedagogo (a) tem o papel de ser o outro mais qualificado. “O (A) educador (a) tem que ter fundamentos filosóficos que fará relação com uma concepção de mundo e de ser humano, e a partir disso ele vai buscar e conhecer referenciais teóricos para se identificar e assim fundamentar a sua prática.” O importante não é a transmissão de conteúdo específico, mas despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida”. (Libâneo, 1986, p.3).


Pensando em todos esses pontos acima, é fundamental na prática pedagógica o uso do planejamento em sala de aula, reconhecendo que o mesmo deve partir através da realidade daquele convívio escolar, sendo assim identificando os desafios e problemas desta realidade e definindo os objetivos, estratégias e metas a serem alcançadas.

Referente a todos esses dados sobre o planejamento escolar e sua importância, na docência o livro Didática (1994), de José Carlos Libâneo em seu capítulo dez, ressalta que este planejamento escolar é um processo de racionalização, organização, e coordenação da ação do professor, tendo em vista que os principais requisitos do planejamento são os objetivos e tarefas da escola democrática, as exigências dos planos e programas oficiais, as condições dos alunos e alunas para a aprendizagem no processo de transmissão e assimilação ativa dos conteúdos abordados.

Em seu livro o autor destaca as três modalidades do planejamento que são os seguintes: plano da escola que aborda um plano pedagógico e administrativo, sendo assim uma forma de conduzir e orientar o planejamento na ação docente, o plano de ensino é composto por uma justificativa das disciplinas, delimitação de conteúdos, objetivos gerais e específicos, a metodologia, tempo provável, de forma detalhada a todos esses passos há também um dos alicerces de sala de aula que é o plano de aula, que deve sempre estar presente juntamente ao docente quando a mesmo esta em sala de aula.

Para obtermos sucesso em nossos planejamentos é de extrema importância, que a escola dê a devida importância para este trabalho um exemplo que possa ser mencionado é de que a escola reserve um tempo e adquira recursos, como seminários, palestras dentre outros, para a formação de seus professores e professoras e também para reuniões pedagógicas, onde os professores e professoras desde a Educação Infantil e Ensino Médio possam juntos construir seus planejamentos entre as áreas do conhecimento.

Cabe ressaltar que devemos sempre ter o devido cuidado, quando elaboramos uma semana pedagógica, por exemplo, onde a mesma não contemple os interesses dos alunos. Nós professores e professoras temos que ter o devido respeito aos nossos alunos e alunas partindo esse respeito através de planejarmos nossas aulas a partir das vivências de nossos alunos, produzir e elaborar dinâmicas com o mesmo teor, pois, assim haverá uma harmonia não só em sala de aula como também fora dela.

Portanto devemos sempre comunicar a comunidade escolar, sobre as mudanças e melhorias a serem realizadas na escola sabendo que suas contribuições são de devido valor.

Referências

LIBÂNEO, J. C. Democratização da Escola Pública: a Pedagogia Crítico- Social dos Conteúdos. São Paulo. Loyola, 1986.

LIBÂNEO, J.C. Didática. Cortez,1994

Didática: Planejamento e Avaliação



Referencial Teórico, elaborado pela aluna: Paola  Saturnino na disciplina de Didática: Planejamento e Avaliação



Planejamento é o que se utiliza para organizar algo que será realizado, justificando seus meios e fins através de métodos e procedimentos estabelecidos do que será feito. A atividade planejada é importante para transmitir segurança ao educador, pois quando se realiza as atividades de forma improvisada, não é possível que se tenha tranqüilidade e segurança, com o planejamento pronto, o professor tem condições de ficar mais atento em relação as necessidades dos alunos.


O Planejamento é o processo de refletir sobre a ação, processo de prever as necessidades, e emprego dos meios e recursos disponibilizados, visando a concretização dos respectivos objetivos, em prazo previamente determinados. (PADILHA,2001, p.30).

São abordados diversos aspectos fundamentais para o que será realizado no planejamento, ele tem a obrigação de decidir sobre o que queremos realizar, o que vamos realizar, e de que forma será realizado, justamente por isto trabalha com o aspecto subjetivo(idéias), com os aspectos objetivos(a concretude destas idéias).

Existem muitos tipos de Planejamento, depende de sua abrangência e complexidade. Alguns tipos de planejamentos são:

Planejamento de um sistema educacional: é o planejamento de maior abrangência, é realizado em âmbito municipal, estadual, e nacional, engloba as políticas públicas educacionais.

Planejamento escolar: é o processo de articulação e reflexão sobre as atividades escolares, e a problemática do contexto social escolar, envolve a proposta pedagógica da escola. É o planejamento global da escola. (LIBÂNEO, 1992, P.221)

Planejamento curricular: é o processo de decisão dos conteúdos escolares, é a previsão sistemática da vida escolar do aluno.

Planejamento didático ou de ensino: é o processo de decisão sobre a atuação do professor, envolve os aspectos práticos das ações do professor, e de sua interação com os alunos.

Planejamento de curso: é a organização do conjunto de matérias que serão ensinadas, e desenvolvidas para determinada série, ou ano. É a sistematização de toda a proposta da escola.

Planejamento de aula: é o planejamento que o professor necessita realizar diariamente para levar para a sala de aula. É importante que ele contenha as atividades e planos que o professor irá realizar no determinado dia.

O Planejamento para que possa ser realizado com sucesso, deve-se sempre olhar ao redor, e ver para que está sendo planejado, é muito importante pesquisar e conhecer sobre o aluno, para que possa-se realizar algo que chame a atenção, que faça despertar no aluno interesse para a respectiva aula. O educador precisa estar sensível a necessidade do aluno, fazer a leitura da realidade do aluno, da escola. Um bom planejamento precisa ser coerente, é necessário que o professor avalie de que forma será melhor abordado determinado aspecto, fazendo com que os assuntos e temas possuam continuidade, e não sejam descontextualizados. Precisa ser funcional, sempre com o tema e as atividades explicadas, de forma clara, para que qualquer pessoa que leia consiga entender, e flexível para alterações.

Intervir no processo de aprendizado do aluno significa propor problemas e desafios para o aluno; conduzi-lo a formular novas hipóteses, sem concluir o trabalho por ele; a partir de uma atividade, explorar inúmeros aspectos que ele oferece; aproveitar fatos lingüísticos da sala de aula ou do contexto dos alunos para conduzir o ensino. Corrigir o aluno não significa que houve intervenção como a que propomos aqui. A adequada intervenção possibilita a reflexão e a reflexão conduz à auto correção.

Referências:

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001.

PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.

Prática pedagógica III

Questões realizadas pelas alunas: Emilly e Paola referentes aos artigos da Resolução CNE / CEB Nº2, de 11 de Setembro de 2001:


Art. 13. Existe uma pessoa que seja a responsável por fazer esta mediação de reintegração entre o ambiente escolar com o ambiente hospitalar?


Art. 14. Qual o Órgão Público responsável por estas atividades? Existe alguma agência que regule ou fiscalize a execução destas atividades?

Art. 15. Os alunos com necessidades especiais, ou seus respectivos representantes, são chamados para contribuir no momento da elaboração do Projeto Político Pedagógico?

Art. 16. O professor irá avaliar o aluno com grave deficiência mental ou múltipla com outros critérios? Quais os parâmetros para estabelecer tais critérios?

Art. 17. Os responsáveis pelo setor de atendimento e encaminhamento dos alunos especiais, bem como para trabalhar na adaptação dos currículos escolares para estes alunos, possuem formação específica na área de Educação Especial? São realizados cursos de formação continuada? De que forma os professores recebem incentivos a realizar estas formações?

Art. 18. Identificada as necessidades especiais do aluno, o professor trabalha de forma conjunta (interdisciplinar) com os outros professores, ou apenas o professor especializado em Educação Especial fica responsável por determinado aluno?

Art. 19. Estes materiais são alterados, modificados, estudados com qual periodicidade? Cada instância tem poder para fazer as devidas implementações das normas da forma que julgar mais adequada, adaptando de acordo com o determinado meio?
 
O Artigo 17°, trata da inserção dos alunos com necessidades educacionais especiais as escolas das redes regulares de ensino profissional, públicas e privadas, visando os princípios da educação inclusiva. Quais são esses princípios? Explique-os.

Com base no Art. 18°, qual a diferença que existe entre “professores capacitados” para atuar em classes comuns com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais e “professores especializados em educação especial”?

Segundo o Art. 13°, qual a relação que deverá existir entre educação e saúde, referente ao atendimento educacional especializado?
Seguindo os princípios da educação inclusiva, o Art. 14°, trata de quais responsabilidades do sistema público de ensino?

O Art. 15°, trata da organização e operacionalização dos currículos escolares e para tanto o que deverá constar, tendo em vista que são de responsabilidade e da competência dos estabelecimentos de ensino?

O Art. 16°, trata da certificação de conclusão de escolaridade que deverá ser feita de que forma?

O que visa o art. 19°, e explique o que você compreendeu.

Necessidades Educativas Especiais

A Fundamentação Filosófica



A concepção contemporânea de Direitos Humanos fundamenta-se no reconhecimento da dignidade de todas as pessoas. Universalidade e Indivisibilidade referem-se a esses direitos, pois, universalidade é a condição de pessoa é um requisito único para a titularidade de direitos e o termo indivisibilidade, porque os direitos civis e políticos são conjugados aos direitos econômicos, sociais e culturais.


De acordo com os “princípios” uma ideia de sociedade inclusiva sinaliza a necessidade de garantir o acesso e a participação de todos e todas, as oportunidades, independentemente das diversidades de cada sujeito ou grupo social ao qual o mesmo está inserido.

Para este processo ocorra é essencial para todo o desenvolvimento do sujeito, enquanto cidadão e ser humano é ter uma identidade pessoal e social, que é construída através das relações sociais que permeiam suas vivências, tendo como objetivo garantir condições favoráveis e apropriadas de atendimento às peculiaridades individuais, de forma que todos e todas possam usufruir das oportunidades existentes. Sempre lembrando de que um tratamento diferenciado não refere-se à instituição de privilégios e sim, a disponibilização das condições exigidas, na garantia de igualdade ao qual o texto menciona.

Neste contexto vem à escola inclusiva, que conforme o texto é espaço de construção de cidadania, todos sabemos que a família é o primeiro espaço social da vida da criança, pois, é ali que ela constrói suas referências, preferências, valores e a comunidade é um espaço mais amplo onde estas referências e valores constituídos em casa se desenvolvem. Neste período a participação da família e da comunidade traz para a escola informações, críticas sugestões, solicitações para facilitar as necessidades e sinalizando os rumos.

Atualmente vimos muito na mídia, o debate a respeito das escolas inclusivas e de como vivem as pessoas com necessidades educacionais especiais que em cada dia surgem mais e mais e toda essa repercussão tem modificado ao longo dos processos históricos de transformação social. Estamos aprendendo na graduação onde estavam essas pessoas anteriormente, pois, não encontrávamos os mesmos nas ruas, escolas dentre outros locais de grande circulação.

Sabemos que na década de 60, foi caracterizado pelo intenso movimento mundial em defesa dos direito da minoria, associado a críticas contundentes do Paradigma da Institucionalização de pessoas com deficiência e doença mental, foi determinando novos rumos.

Já década de 70 integra-se no Brasil o ensino de Classe Especial, por conta do grande índice de reprovação e evasão escolar no país.

Acreditamos que temos que aprender e nos envolver cada vez mais na questão, das escolas inclusivas, e da inclusão e saber que muito em breve teremos esta prática, pesquisar este tema, pois, a cada dia se tem mais artigos e relatos sobre este tema.

Cabe ressaltar que o texto aqui trabalhado em forma de perguntas e respostas, “A Fundamentação Filosófica” nos mostra vários títulos e subtítulos referente às leis, e documentos, que cabe a nós explorá-los cada vez mais.

Necessidades Educativas Especiais


O atendimento escolar dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais



Partindo de uma abordagem Vygotskiana de prática educativa, podemos afirmar que ele não fazia distinção quanto ao desenvolvimento do indivíduo dentro da espécie (ontogenético). As condições patológicas chamadas de PRIMÁRIAS são decorrentes da limitação estrutural funcional do indivíduo, e as denominadas SECUNDÁRIAS são ligadas às funções superiores e mediadas do pensamento. Com esta diferenciação, precisam ser estabelecidos dois planos de ação: um terapêutico e outro pedagógico.


Diferente das práticas geralmente abordadas na Educação Especial, Vygotsky acredita que a criança com necessidades educativas especiais deve estudar em escolas regulares, podendo, desta forma, relacionar-se com crianças que sejam mais desenvolvidas (intelectualmente) do que elas.

A situação patológica, relacionada diretamente com a deficiência, geralmente é irreversível, podendo sofrer raras alterações. O foco da intervenção deve basear-se no desenvolvimento psicológico da criança. Vygotsky afirma que a “vida social” da criança com necessidades especiais é extremamente importante. É necessário que esta criança estabeleça relações com as outras crianças “normais”, compartilhando suas vivências. Todas as crianças precisam misturar-se, tendo em vista que uma pode contribuir no desenvolvimento da outra, servindo como instrumento de mediação junto às zonas de desenvolvimento. Exemplo: uma criança que possui dificuldades na fala terá maiores progressos se estabelecer relações com outras crianças que apresentem desenvoltura na fala.

O educador deve sempre estar atento as reais necessidades de seus alunos, para que possa realizar as mediações necessárias, e intervir de maneira eficaz. Muitas vezes uma abordagem inadequada junto ao aluno, causa confusão e descontentamento por parte do discente. Segundo a lógica Vygotskiana o professor deve antecipar-se, e atuar junto à zona de desenvolvimento proximal, e não adequar-se aos ritmos evolutivos do aluno.

A abordagem de Feuerstein – Conceito da experiência de aprendizagem mediada
 
 
Psicólogo israelense é conhecido por métodos elaborados na área da avaliação e do apoio cognitivo. Ele fundamenta seu trabalho sobre dois conceitos básicos: As experiências de mediação na primeira infância são fator primordial na qualidade do desenvolvimento infantil. E o conceito da avaliação do potencial da aprendizagem.


Feuerstein possui teorias bastante semelhantes às de Lev Vygotsky, embora afirme ter seu embasamento Piagetiano. Ele afirma que as pessoas que são isoladas por algum determinado fator, possuem maiores dificuldades no aprendizado, pois não possuem mediadores. Feuerstein desenvolveu seu conceito de mediação a partir de pesquisas realizadas com crianças que viviam situações de abandono familiar, não abandono de fato, porém por motivos de trabalho, as famílias deixavam a zona rural para habitarem os grandes centros urbanos. Na zona rural as crianças recebiam ensinamentos de suas avós, ou seja, recebiam mediação cultural, já nos centros urbanos, sem as avós, essas crianças perdiam seus referenciais, tanto culturais quanto familiares.

Para Feuerstein, existem duas formas de abordagens na educação da criança com necessidades especiais:

Abordagem passiva: significa ter baixas expectativas em relação ao deficiente, não ousando nas situações cotidianas e no prognóstico da vida escolar. Na escola, representa uma concepção “protegida” de educação, são escolhidas as escolas especiais, pois se conclui que lá a criança estará menos ameaçada e receberá um “atendimento especifico”. Exemplo: “Nós entendemos a fala do nosso filho. Isto é suficiente”. Na escola: O professor enfatiza apenas tarefas “concretas” de aprendizagem.



Abordagem ativa: significa trabalhar as atitudes de superproteção e de rejeição com os pais. Na escola, significa promover experiências para que esta criança se sinta incluída no ambiente escolar. Exemplo: “Cada pessoa precisa entender a fala do nosso filho. Nós não estamos satisfeitos quando apenas nós o entendemos”. Na escola: O professor introduz tanto atividades concretas como abstratas.

Tanto para Vygotsky quanto para Feuerstein, a dinâmica social (contato com família, escola, comunidade) propicia compensações psicossociais, e isto é fundamental.

O paralelo entre as duas teorias é bastante significativo. Vygotsky afirma que é de extrema importância para que a criança se desenvolva que ela estabeleça relações com outras crianças consideradas “normais” ou mais avançadas no aspecto intelectual, pois estas crianças podem servir como instrumentos de mediação na construção do conhecimento destas outras crianças, havendo assim, uma interação entre ambos os grupos. Feuerstein complementa isto afirmando que a privação cultural (ou seja, o isolamento, distanciamento) causa dificuldades de formação cognitiva. As trocas sociais entre as crianças são fundamentais para o seu desenvolvimento.

Conforme o paradigma Vygotskiano, o educador mais do que esperar os avanços do desenvolvimento, deve provocar, antecipar, promover, acelerar e potencializar estas capacidades. Manter as crianças especiais separadas é como limitar o seu potencial. Não acreditando na evolução, e na possibilidade da construção do aprendizado.

Educação e Saúde


Síntese referente ao texto de Paulo Freire: Pacientes e Impacientes, elaborada pelas alunas: Celeste dos Santos, Emilly Silva e Paola Saturnino.


Segundo Princípio: Desmontar visão mágica


Paulo Freire utiliza exemplos relacionados à miséria e a crença para desmistificar o que chamamos de “acomodação”, essa acomodação dá-se por conveniência, pois é muito mais fácil acreditarmos que a causa do problema é muito superior e não cabe a nós resolver.


Podemos relacionar esse fato diretamente à Educação: muitas vezes, sabemos o que precisa ser feito, conhecemos muitas teorias, e possuímos muitas técnicas, mas achamos que entendemos tanto, que passamos a pensar que o problema não é nosso, criamos uma visão externa das situações. É preferível culpar o Governo, o Estado, o sistema, porque dessa forma, foge a nossa “alçada” e não temos como resolver; o que é bem mais cômodo e simples do que “botar a mão na massa”.

Freire afirma que se fala muito em dialética, mas não somos dialéticos, já que, a dialética consiste em um processo de reflexão em cima da realidade ou da prática. E sem prática, não teremos o que refletir.

Para que ocorram as transformações sociais, é necessário que seja utilizada a consciência, a criatividade, o interesse pela mudança. Precisamos conhecer a realidade das massas populares, e não falar como se estivéssemos muito longe, ou como se fossemos seres diferentes e superiores. É importante incorporar aquilo que está sendo visto.

Educação e Saúde

"Construindo resposta à proposta de Educação e Saúde"



O texto começa abordando os aspectos de Educação e saúde em âmbito histórico, ou seja, é um assunto visto no Brasil desde a época da Escravidão. Havia uma preocupação com a saúde do escravo que estava sendo adquirido, pois quanto mais forte e “saudável”, mais útil e caro ele se tornava.


Em meados dos anos 80 começou um debate a respeito de pessoas menos favorecidas obterem informações sobre as condições de saúde, eles defendiam a criação de programas onde essas pessoas teriam instruções relacionadas a: água, higiene, habitação, e escola. Essa ideia não partia do princípio de bondade, ou de esses profissionais da saúde quererem realmente auxiliar as classes desfavorecidas, e sim, como uma forma de controle para que as classes dominantes não desenvolvessem as doenças consideradas de “pobres”, como: febre amarela, tuberculose, entre outras enfermidades consideradas como doenças de pessoas sujas.

Muitas vezes os profissionais da saúde dão instruções técnicas e não aplicam à prática de acordo com a realidade do público alvo. É o exemplo da Vila dos Papeleiros, onde as pessoas foram transferidas de seus casebres para conjuntos habitacionais populares, construídos pela Prefeitura. A população, por desconhecer uma “realidade padrão” não sabiam o que fazer com, por exemplo, um vaso sanitário; ao invés deste ser utilizado para necessidades fisiológicas, foi usado para plantar flores. Não fizeram a famosa leitura da realidade, pois eles viviam de forma diferente, com hábitos diferentes, e apenas foram transferidos para outro local, prevendo que haveria uma adaptação imediata com uma cultura dominante imposta.

Um exemplo interessante em ser citado nos aspectos de Programas de Saúde, é o Programa da Saúde Familiar (PSF), onde as famílias de comunidades carentes recebem acompanhamento médico para que possam se prevenir de doenças e acarretarem menos gastos para o governo. As pessoas veem como um benefício, como algo criado para cuidarem de sua família, mas o que ocorre, na verdade, é que o Governo percebeu uma necessidade, que são as condições de saúde, e criou um projeto baseado no que a população precisa.

O ideal é que se perceba as reais necessidades das pessoas, que se pesquise sobre elas, observando sua realidade, e não apenas aplicar a teoria sem ter conhecimento das vivências destas classes; construindo projetos juntamente com a comunidade.
 
 
Este texto foi elaborado em aula de Educação e Saúde pelas alunas: Celeste dos Santos, Emilly Silva e Paola Saturnino. 

Educação e Saúde

 Projeto de Educação e Saúde, referente a Gripe A H1N1.

 Dados de Identificação:
Título: Gripe A

Escola: Escola Estadual Antônio de Castro Alves

Turmas: Anos Iniciais

Período de duração: 1 mês

1.Justificativa:
A infância concebida hoje, como etapa inicial da vida dos indivíduos, consiste na construção de um novo olhar que ao longo de vários anos através de estudos e pesquisas, foi se constituindo um conceito do que é ser “criança” e como entender a infância que corresponde ao primeiro período da existência humana, do nascimento a puberdade. Período em que se dão as primeiras elaborações mentais através das relações que o indivíduo vai estabelecendo com seu meio e que servirão de suporte para futuras aprendizagens, levando em conta fatores culturais, sociais, e étnicos.

Com estas concepções é de extrema importância as escolas e a comunidade em geral, trabalhar com as crianças o tema: Gripe H1N1, pois, no período de volta as aulas, é preciso tomar precauções para evitar a gripe.

Tendo o conhecimento de que a maneira eficaz para combater a contaminação do vírus da gripe é adotar medidas de higiene diária mantendo a pele sempre limpa, por esta razão que é preciso que as crianças sejam orientadas a seguir esses hábitos. Esse projeto além de trabalhar questões de cuidados pessoais, tem como intenção o desenvolvimento de atitudes solidárias. Neste sentido, o projeto volta-se para o conceito ampliado de saúde, que visa a promoção da saúde de cada um e do coletivo.

Por isso neste trabalho serão realizadas atividades pedagógicas em turmas de Anos Iniciais que deverão ser utilizadas em sala de aula para estimular os alunos e suas respectivas famílias a manter os hábitos de higiene que ajudam a evitar a contaminação do vírus.

2.Objetivo Geral:

Promover a saúde individual e coletiva através do conhecimento, das informações, e das práticas e cuidados de si e da comunidade.

3.Objetivos Específicos:

Apresentar seus conhecimentos prévios sobre a Gripe H1N1 em rodas de conversa, para levantamento de hipóteses.

Compreender que neste momento os utensílios pessoais não podem ser compartilhados, e os ambientes devem ser ventilados.

Reconhecer os prejuízos da auto medicação.

Adquirir o hábito de lavar as mãos, realizar a higiene pessoal, utilizar-se de lenços de papel, evitando tossir ou espirrar sobre outras pessoas para prevenir-se contra doenças e evitar contaminação.

Reconhecer a importância de alimentação saudável e a ingestão de água.

Socializar na família e na comunidade os conhecimentos adquiridos.
4.Metodologia:
Palestras para os alunos e comunidade escolar sobre a importância da prevenção contra a Gripe H1N1.

Vídeos mostrando formas de prevenção.

Distribuição de folhetos informativos sobre o vírus.

Cartazes dispostos nos murais da escola.

Entrega de manual com entrevista falando sobre a Gripe H1N1.

Campanha da garrafinha (cada um com sua garrafinha de água).

Oficina de arte para decoração da garrafinha plástica.

Em primeiro momento, os trabalhos e atividades serão apresentados para o grupo de professores da escola, para que possam contribuir com sugestões. Posteriormente, apresentação para a comunidade escolar através dos encontros marcados.

Levantamento de materiais na escola (álcool gel, lenços de papel, copos descartáveis, bobonas de água).


5.Redes de Apoio:

Posto de Saúde

Equipe de enfermagem

Assistente Social

Nutricionista


6.Avaliação:

Será processual, contínua; Poderá ser realizada diretamente com as crianças. E em reuniões pedagógicas, com instrumento construído por professores e equipes.

7.Referências:
Revista Mestre Publicação 928.

Revista Nova Escola / Agosto 2009.

Portal da Saúde: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional.

Educação e Saúde


Este texto consiste na definição do PSF (Programa da Saúde Familiar), trabalhado na disciplina de Educação e Saúde.

A origem do Programa da Saúde Familiar ou PSF, teve início, em 1994, como um dos programas propostos pelo governo federal aos municípios para implementar a atenção básica. O PSF é tido como uma das principais estratégias de reorganização dos serviços e de reorientação das práticas profissionais neste nível de assistência, promoção da saúde , prevenção de doenças e reabilitação.

Educação e Saúde



Este texto consiste na definição do PSE (Programa Saúde na Escola).

O Programa Saúde na Escola (PSE), lançado em setembro de 2008, é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação que tem o objetivo de reforçar a prevenção à saúde dos alunos brasileiros e construir uma cultura de paz nas escolas.
O programa está estruturado em quatro blocos:

1.O primeiro consiste na avaliação das condições de saúde, envolvendo estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, saúde bucal (controle de cárie), acuidade visual e auditiva e, ainda, avaliação psicológica do estudante.

2.O segundo trata da promoção da saúde e da prevenção, que trabalhará as dimensões da construção de uma cultura de paz e combate às diferentes expressões de violência, consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Também neste bloco há uma abordagem à educação sexual e reprodutiva, além de estímulo à atividade física e práticas corporais.
3.O terceiro bloco do programa é voltado à educação permanente e capacitação de profissionais e de jovens. Essa etapa está sob a responsabilidade da Universidade Aberta do Brasil, do Ministério da Educação, em interface com os Núcleos de Telessaúde, do Ministério da Saúde, e observa os temas da saúde e constituição das equipes de saúde que atuarão nos territórios do PSE.

4.O quarto prevê o monitoramento e a avaliação da saúde dos estudantes por intermédio de duas pesquisas. A primeira é a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que contempla, além de outros, todos os itens da avaliação das condições de saúde e perfil socio-econômico das escolas públicas e privadas nas 27 capitais brasileiras. O resultado dessa pesquisa servirá para que as escolas e as equipes de saúde tenham parâmetro para a avaliação da comunidade estudantil. A segunda pesquisa será o Encarte Saúde no Censo Escolar (Censo da Educação Básica), elaborado e aplicado no contexto do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desde 2005.
Essa sondagem consiste em cinco questões ligadas mais diretamente ao tema DST/AIDS.

O tempo de execução de cada bloco será planejado pela Equipe de Saúde da Família levando em conta o ano letivo e o projeto político-pedagógico da escola. As ações previstas no PSE serão acompanhadas por uma comissão intersetorial de educação e de saúde, formada por pais, professores e representantes da saúde, que poderão ser os integrantes da equipe de conselheiros locais.
Todas as ações do programa são possíveis de serem realizadas nos municípios cobertos pelas equipes do Saúde da Família. Na prática, o que ocorrerá será a integração das redes de educação e do Sistema Único de Saúde. Os municípios interessados devem manifestar sua vontade em aderir ao programa. Portaria do Ministério da Saúde definirá os critérios e recursos financeiros pela adesão e orientará também a elaboração dos projetos pelos municípios.

Postagem realizada por: Emilly e Paola

Recomeço

Estamos todos e todas recomeçando nosso processo avaliativo: O blog interdisciplinar.
Desejamos um ótimo trabalho para todos e todas, e sintam-se a vontade para inserir seus comentários, ideias e sugestões!!!
Boa Leitura!!
Abraços
Emilly Silva e Paola Saturnino

 
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